Número de desempregados 50+ triplicou em dez anos

Empresas adotam medidas de inclusão geracional

Número de desempregados 50+ triplicou em dez anos

Um dos principais desafios do mundo atual é o aumento do perfil etário da população. De acordo com a ONU, a previsão é que em 2050 o número de pessoas com mais de 60 anos chegue a 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a parcela dessa população deve chegar a 30% no mesmo ano, segundo dados do IBGE.

 

Além de exigir uma mudança nas políticas públicas, com um maior foco para esse grupo, essa tendência impacta diretamente no mercado de trabalho. Entre 2012 e 2022, o número de desempregados com mais de 50 anos quase triplicou, passando de 500 mil pessoas para 1,4 milhão, afirma um estudo da consultoria iDados.

 

A maior experiência e vivência de trabalho pode se tornar um componente valioso na cultura de empresas e organizações, até porque os mais jovens têm enfrentado dificuldades para entrar no mercado: no grupo de 18 a 24 anos, por exemplo, o desemprego no país ultrapassa os 30%.

 

Colocando em prática

 

Na TIM, iniciativas de inclusão geracional e combate ao etarismo, que é a discriminação com base na idade, vêm sendo implantadas dentro das políticas de ESG da companhia. Em 2021, a empresa aderiu ao Fórum Gerações e Futuro do Trabalho, além de lançar um programa de indicação interna para pessoas acima de 45 anos.

 

Os resultados já podem ser vistos nos números da empresa. Atualmente, a TIM possui cerca de 18% do seu corpo de cerca de 9.500 colaboradores composto por pessoas acima de 45 anos. “Infelizmente, no contexto histórico-social no Brasil, as pessoas já enfrentam barreiras quando ultrapassam os 45 anos”, afirma Alan Kido, gestor do núcleo de Diversidade e Inclusão da TIM Brasil.

 

Em maio de 2022, a TIM lançou o “Glossário da Diversidade” em parceria com a HubMulher e a Deloitte. Com 103 verbetes, o livro é uma contribuição no combate à “velhofobia”.  A  operadora também conta com o Gerações+, grupo de mais de 100 integrantes de diversas faixas etárias que se reúne mensalmente para pensar em iniciativas de inclusão geracional.

 

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Compromissos

 

Ao se unir ao Fórum Gerações, a TIM se tornou a primeira empresa do setor de telecomunicações a participar do grupo, sendo signatária de um documento com seis compromissos públicos que visam a inclusão da população de idade mais avançada ao mercado de trabalho. Entre esses pontos, um dos mais urgentes é o impacto da digitalização na carreira dos mais vulneráveis.

 

“A questão é que temos que caminhar juntos. Não é possível que esses processos de digitalização e automação terminem gerando desemprego entre pessoas mais velhas, mães que trabalham meio período, pessoas negras e pessoas com deficiência. É preciso que esses processos sejam observados também com a lente de diversidade e inclusão”,  explica o secretário do Fórum Gerações e Futuro do Trabalho, Ricardo Sales.

 

A diversidade dentro do ambiente corporativo pode ser aproveitada de forma positiva. “O convívio e o aprendizado mútuo entre as diferentes gerações é o que traz a riqueza e a inovação”, acrescenta Alex Kido, da TIM Brasil.

Aumento do perfil etário da população torna o combate ao etarismo cada vez mais importante


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