Agro, indústria e serviços devem ter boom com o 5G

Campo terá maior impacto e deve crescer até 10%

Agro, indústria e serviços devem ter boom com o 5G

As possibilidades criadas pela implantação do 5G no Brasil devem impulsionar a economia do país nas próximas décadas. Em números, o incremento no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve somar US$ 1,2 trilhão até 2035, segundo um estudo feito pela Nokia em parceria com a consultoria Omdia.

 

E esse impacto deve ser ainda mais imediato no agronegócio, que corresponde a cerca de um quarto da economia nacional. Durante o leilão do 5G, em novembro de 2021, o então ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que o segmento deve crescer 10% com a maior produtividade proporcionada pela tecnologia.

 

De olho nessas oportunidades, a TIM iniciou projetos em parceria com empresas do agro. Uma delas é na Usina São Martinho, em Pradópolis, a cerca de 300 km de São Paulo. No local, onde está a usina de cana São Martinho, a maior do país, foram instalados, em outubro, transmissores para a utilização do 5Gl em 400 mil hectares. Desde então, drones conectados e operados à distância monitoram a presença de pragas nas plantações.

 

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O foco na conectividade no campo não está restrito ao 5G. Atualmente, com 12 milhões de hectares cobertos com o projeto 4G TIM no Campo, a companhia quer duplicar essa cobertura e vem investindo na tecnologia NB-IoT, que permite a conexão entre dispositivos com redes dedicadas de 4G.

 

A iniciativa é urgente para o país, que tem menos de um terço das áreas rurais conectadas. Segundo um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, aumentar a conexão em 25% elevaria o PIB do setor em cerca de 6%.

 

Indústria e serviços

 

No setor, a expectativa é principalmente com a implantação em larga escala da chamada Indústria 4.0, com a automatização dos processos principalmente nas linhas de produção e na manutenção.

 

A TIM vem sendo pioneira nessa área desde o fim de 2021, quando foi implantado o projeto piloto para conexão 5G do Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE). A primeira planta automotiva conectada da América Latina foi fruto de uma parceria entre TIM, Accenture e a montadora Stellantis.  No local, uma rede privada possibilita a automatização da linha de montagem e de controle por meio da inteligência artificial e da computação por nuvem.

 

Na logística, uma parceria entre TIM, Nokia e a Brasil Terminal Portuária (BTP) implementou uma rede privada de 5G no terminal de contêineres do Porto de Santos, a primeira do tipo na América Latina. Com ela, já é possível o monitoramento e a gestão de guindastes a partir de uma central de operações.

 

A TIM é pioneira na implantação da Indústria 4.0, criando soluções para a automação dos processos e da manutenção na linha de produção

 

Outra potencialidade está na indústria extrativista. Parcerias em negociação têm como foco a perfuração automatizada ou até mesmo remota. “São verticais grandes e com um massivo volume de investimento. Estamos escalando o nosso posicionamento por meio de parcerias relevantes, testando a atratividade e explorando o ecossistema. Somos líderes no agro, queremos consolidar logística e mineração. Hoje, estamos fazendo pilotos em serviços públicos e saúde”, diz o CEO da TIM, Alberto Griselli.

 

Dentro do setor de serviços, a parceria entre TIM, Deloitte e o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, está testando a primeira ambulância totalmente conectada ao 5G.  Com a iniciativa, os médicos monitoram o paciente antes da chegada ao pronto-socorro, antecipando as providências.

 

Tecnologia 5G vai aumentar a produtividade na indústria, possibilitando maior automatização dos processos, principalmente nas linhas de produção e na manutenção


Imagine as possiblilidades

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