5G vai ajudar teles na neutralidade de carbono

Tecnologia pode gerar cadeia energética mais limpa e eficiente

5G vai ajudar teles na neutralidade de carbono

Um dos principais desafios para a telecomunicação mundial é a redução das emissões de carbono, na busca por atenuar ou até mesmo neutralizar os efeitos das mudanças climáticas. De acordo com os números da Associação para o Sistema Global de Comunicação Móvel (GSMA), empresas que representam um terço de todo o tráfego de dados mundial já se comprometeram, no âmbito do programa “Mobile Net Zero”, a zerar as emissões de gás de efeito estufa até 2050.

 

Com a implantação do 5G, o desafio cresce. A previsão é de que o tráfego de dados aumente, demandando mais consumo de energia. Por outro lado, é exatamente no 5G que está a solução para uma cadeia energética mais limpa e eficiente.

 

Estudo da Axon mostra que o 5G pode consumir até 37% menos energia que o 4G, alcançando eficiência energética de 90% por unidade de tráfego, devido à menor latência na transferência de dados e na digitalização.

 

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No Brasil, algumas iniciativas para reduzir as emissões de carbono já vêm dando resultado. A TIM alcançou em 2022 a marca de 100% de energia limpa no consumo total, graças a usinas instaladas em mais de 20 estados, que produzem a partir de energia solar e biogás.

 

“A aquisição de certificados e a compra no mercado livre complementa nossa estratégia e, ao mesmo tempo, fomenta a produção de energia limpa no setor elétrico brasileiro, gerando um círculo virtuoso para toda a sociedade”, explica o Bruno Gentil, vice-presidente de Recursos Coorporativos da companhia.

 

A operadora ainda definiu como meta alcançar a neutralidade de carbono até 2030 nas emissões diretas e indiretas de energia, que já tiveram uma redução de 94% em 2020 e 2021.

 

Inovação

Entre 2019 e 2021, a TIM melhorou a eficiência energética no tráfego de dados em 96%. A empresa reduziu o consumo energético com o desligamento gradual da rede 2G e com a remoção de equipamentos obsoletos ou sem uso.

 

No setor de inovação, a TIM conta com biosites, que causam baixo impacto nos locais de instalação. Com patente registrada pela empresa, as torres se parecem com postes, que além de expandir a cobertura 4G e 5G, sustentam equipamentos de iluminação e de segurança.

 

Em Salvador, a companhia instalou, em parceria com a Comba Telecom, um biosite de 18 metros, o primeiro do Brasil feito com insumos recicláveis.

 

“A criação e a instalação desse biosite foi pensada de forma sustentável desde a sua concepção, com compósitos de fibras de vidro, carbono e aramida, ao invés do aço, que utiliza grande quantidade de água durante o processo de galvanização, além de gerar subprodutos tóxicos com processo de descarte mais complexo”, explica o diretor de Desenvolvimento de Rede da TIM, Marco Di Costanzo.

 

 

Os biosites causam baixo impacto nos locais de instalação. Além de expandir a cobertura 4G e 5G, eles sustentam equipamentos de iluminação e de segurança


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